Dos atrativos aos hotéis e restaurantes, todos obedecem rigorosamente aos protocolos de segurança sanitária.
Um dos destinos turísticos pioneiros no Brasil em adotar rigorosos protocolos de segurança sanitária, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, Foz do Iguaçu é recompensada com o aumento do número de visitantes e é referência para outras cidades brasileiras que também têm no turismo uma das bases de sua economia.
Todos os protocolos de segurança sanitária estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Prefeitura de Foz do Iguaçu são adotados à risca nos atrativos, nos hotéis e nos restaurantes da cidade. Além de totens com álcool em gel 70% espalhados para facilitar a higienização das mãos, delimitações para distanciamento de dois metros, medição de temperatura e uso constante de máscaras, tanto de colaboradores como de visitantes, os atrativos também operam com o número de turistas que possibilita garantir toda a segurança.
Também já não se formam filas para a compra de ingressos, como antigamente. Agora, a venda é apenas pela internet. Cada atrativo também montou uma barreira sanitária, com tapete sanitizante, limpeza extra em itens de toque e aplicação de questionário sobre sintomas respiratórios. Os colaboradores estão preparados para reconhecer sintomas compatíveis com a covid-19.
O presidente do Visit Iguassu, Felipe Gonzalez, lembra que as medidas abrangem também o transporte individual e coletivo de turistas, o atendimento em agências de viagens e demais atividades ligadas ao turismo. “As medidas foram tomadas para estimular a retomada do crescimento da cidade e minimizar os impactos econômicos provocados pela pandemia. E deram tão certo que acabaram servindo de modelo para outras cidades e destinos turísticos do Brasil”, conta Gonzalez.
Certificação sanitária
Atrativo mais visitado do destino, o Parque Nacional do Iguaçu, onde estão as Cataratas, conta com o Certificado de Responsabilidade Sanitária e o Selo de Ambiente Protegido, que funciona como um aval do comitê multidisciplinar criado para conter o novo coronavírus. Para obter a certificação, os estabelecimentos passaram por rigoroso processo de visitações e auditorias, coordenadas pelas entidades envolvidas no projeto.
Segundo Adelio Demeterko, diretor do grupo Cataratas do Iguaçu S.A., “os turistas podem visitar uma das sete maravilhas naturais do mundo com a tranquilidade de que no Parque Nacional estão sendo cumpridas todas as exigências para a garantir maior proteção contra a covid-19”.
Os atrativos do Complexo Turístico Itaipu, na margem brasileira, também contam com a certificação. “O novo turista, mais consciente, dará preferência a um destino com atrativos naturais e seguro na área de saúde. Todos os nossos colaboradores foram capacitados para atender os turistas com segurança e estão engajados para frear a contaminação do vírus e dar continuidade às atividades turísticas, tão fundamentais para a saúde econômica da cidade”, analisa o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.
Economia
O que anima os agentes de turismo é que a retomada deu um novo fôlego aos empresários e está garantindo empregos. A rede hoteleira, por exemplo, tem cerca de 180 estabelecimentos, que oferecem 30 mil leitos e, de acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhotéis), o setor está revisando diariamente os protocolos. Sobretudo em relação à higienização, que “está ligada diretamente à saúde e ao bem-estar do público que recebemos em Foz do Iguaçu”, como afirma o presidente do Sindhotéis, Neuso Rafagnin.
“O momento exige cautela e responsabilidade com as vidas que recebemos em nossos espaços. Estamos respeitando os direcionamentos da OMS e da prefeitura a fim de trazer bem-estar e segurança aos visitantes”, diz Rafagnin. Ele acrescenta que hoje Foz vive uma retomada sustentável e segura do turismo, atividade que responde por grande parte dos empregos e da renda do município.
Tanto no Complexo Turístico Itaipu como no Parque Nacional do Iguaçu e outros atrativos de Foz, a venda de ingressos é on-line, para evitar aglomeração. Com isso, o turista garante o dia e o horário da visita, já que os atrativos estabelecem uma limitação no número de visitantes.
Desde que reabriu, em 4 de agosto, o Parque Nacional do Iguaçu vem fazendo ajustes na operação, para atender os visitantes com o máximo de segurança. Até outubro, o parque recebia apenas 350 visitantes por hora. O número foi ampliado para 525 por hora, depois de seguidas análises concluírem que não haveria qualquer risco adicional.
Inicialmente, também, o parque funcionou apenas seis dias por semana, fechando ao público nas segundas-feiras. Segundo a assessoria da Cataratas do Iguaçu S.A., a ampliação do número de visitantes foi analisada com “bom senso”, já que representa um ponto de equilíbrio entre a questão da saúde e a econômica.
(Fonte: Cataratas S.A.)